Família: Violáceas.
Características: Planta herbácea. Raiz nodosa, ramosa, esbranquiçada, munida de numerosas radicelas fibrosas. Haste nula. Folhas radicais, longipecioladas, arredondadas, ovais, ou reniformes, cordiformes, de bordos crenados, empubescidas, verde-escuras. Flores violáceas ou azul-purpúreas, raramente brancas, muito aromáticas, solitárias, longipedunculadas. O pedúnculo é recurvado superiormente à semelhança de uma bengala.
Habitat: Cultivada nos jardins, graças ao encanto das florezinhas.
Aplicação: As flores das violetas constituem um remédio vulgarmente empregado para combater a tosse, inclusive a coqueluche. São também emolientes e diaforéticas. Empregam-se 10 gramas para 1 litro de água; 3 xícaras por dia.
A mesma infusão serve para gargarejos nas inflamações da garganta.
As folhas e, especialmente, as flores, são também um bom agente medicinal nas afecções bronquiais e no sarampo.
Em caso de resfriado, o chá de violeta é bom para provocar a sudação.
Partes usadas: Folhas e flores, em infusão.
Dose: Flores, 10 gramas; folhas, 20 gramas em 1 litro de água; 3 xicaras por dia.
Referências:
BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 849.