Família: Plantagináceas.
Nomes populares: Tansagem, tanchagem-maior, tranchagem.
Outros idiomas: Llantén (nos países de fala castelhana), Plantain (Guiana Francesa, Estados Unidos), Wegerich (Alemanha).
Características: Planta vivaz. Ramalhete de folhas grandes, radicais, longipecioladas, inteiras, ou de bordos levemente ondulados, ovaladas, percorridas por nervuras curvilíneas, salientes na proximidade da base. Flores pequeninas, branco-amareladas, reunidas em espigas.
Aplicação: É uma planta aconselhada nos seguintes casos: ardor do estômago, afecções das vias respiratórias, diarréia, disenteria, parotidite.
Em gargarejos, usa-se para combater as inflamações da boca e garganta, gengivas sangrentas, também para as anginds e parotidites. E, o que mais se deve notar, é que os gargarejos constantes com o chá desta planta fazem desaparecer a inchação das amígdalas, tornando evitável a operação.
As folhas frescas, machucadas, empregadas em forma de emplastro, curam úlceras.
As folhas e raízes agem também como tônicas, febrifugas e adstringentes.
A tanchagem tem, outrossim, ótimo efeito purificador do sangue, pelo que se usa em todos os casos em que se necessita de um depurativo.
Partes usadas: Folhas e raiz.
Dose: Chás: de uso interno — 30 gramas para 1 litro de água, 3 a 4 xicaras por dia; gargarejos — 60 gramas para 1 litro de água.
Referências:
BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, pp. 811-813.