TANCHAGEM (Plantago major)

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Pétrick Gouvêa
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Foto: Francisco Manuel Blanco (O.S.A.)
Foto: Ayotte, Gilles

Família: Plantagináceas.

Nomes populares: Tansagem, tanchagem-maior, tranchagem.

Outros idiomas: Llantén (nos países de fala castelhana), Plantain (Guiana Francesa, Estados Unidos), Wegerich (Alemanha).

Características: Planta vivaz. Ramalhete de folhas grandes, radicais, longipecioladas, inteiras, ou de bordos levemente ondulados, ovaladas, percorridas por nervuras curvilíneas, salientes na proximidade da base. Flores pequeninas, branco-amareladas, reunidas em espigas.

Aplicação: É uma planta aconselhada nos seguintes casos: ardor do estômago, afecções das vias respiratórias, diarréia, disenteria, parotidite.

Em gargarejos, usa-se para combater as inflamações da boca e garganta, gengivas sangrentas, também para as anginds e parotidites. E, o que mais se deve notar, é que os gargarejos constantes com o chá desta planta fazem desaparecer a inchação das amígdalas, tornando evitável a operação.

As folhas frescas, machucadas, empregadas em forma de emplastro, curam úlceras.

As folhas e raízes agem também como tônicas, febrifugas e adstringentes.

A tanchagem tem, outrossim, ótimo efeito purificador do sangue, pelo que se usa em todos os casos em que se necessita de um depurativo.

Partes usadas: Folhas e raiz.

Dose: Chás: de uso interno — 30 gramas para 1 litro de água, 3 a 4 xicaras por dia; gargarejos — 60 gramas para 1 litro de água.

 

Referências:

BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, pp. 811-813.

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