
Família: Simarubáceas.
Nomes populares: Quássia-amarga, quássia-de-caiena, pau-de-surinã, quina, pau-amargo.
Outro idioma: Bois cayan (Guiana Francesa).
Características: Arbusto ou árvore pequena. Casca cinzenta. Lenho branco-amarelado. Folhas alternas, compostas de três ou cinco folíolos sésseis, oblongos, ponteagudos, glabros, inteiros. Pecíolo comum, alado. Flores escarlates, em cachos. Fruto semelhante ao do cafeeiro.
Aplicação: É indicada na blenorragia, cálculos do fígado e dos rins, debilidade do estômago, diarréia, dispepsia, flatulência, espermatorréia, febres.
Prepara-se por maceração. Põem-se 5 a 6 gramas de madeira, casca ou raiz em 1 litro de água. Deixam-se repousar durante alguns dias, até que a água fique bem impregnada dos princípios ativos da planta. Toma-se uma pequena xícara entre uma e outra refeição. Quando se trata de diarréia, escusado é dizer, suspendem-se as refeições até que a diarréia passe.
As raspas de molho em meio litro de água quente (pequena infusão), durante meia hora, são indicadas contra o oxíurio. Uma hora antes, porém, deve tomar-se uma lavagem de dois litros de água meio morna, em que se tenha dissolvido uma colherada de sal de cozinha.
Partes usadas: Casca, raiz e madeira.
Referências:
BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, pp. 768-770.