PICÃO-DA-PRAIA (Melampodium divaricatum, Plumbago littoralis)

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Pétrick Gouvêa
Designer
Foto: Franz Xaver

Família: Compostas.

Nomes populares: Carrapicho-da-praia, salsa-da-praia.

Características: Planta herbácea, rasteira. Haste empubescida. Folhas opostas, formando ramalhetes em diversos pontos da haste, que emitem raízes adventícias. As folhas são, outrossim, simples, glabras, trapeziformes, e marcadas de grossos dentes no ápice. Inflorescência em pequenas calátides axilares de até 20 flores cada. Flores de cálice tubuloso, monófilo, e com corola de tubo monopétalo, de cor branco-amarelada. Fruto menospermo, alongado.

Aplicação: Planta útil nas flatulências acompanhadas de cólicas do estômago e intestino, nas afecções do peito, na tosse, no reumatismo articular e muscular, nas palpitações, nas vertigens, nas erisipelas, na icterícia, na anúria.

Dá bom resultado contra o impaludismo. Atalha as febres palustres e qualquer outro tipo de febre.

“Também na gripe como na tosse e nas febres palustres”, afirma o Dr. J. Monteiro da Silva, “o chá de picão-da-praia é indicado com real proveito; sobretudo no paludismo é de efeito seguro. No norte do Estado do Rio é a planta mais aconselhada e a de melhor efeito nas febres de qualquer natureza. Na zona paludosa deve ser usada a sua infusão como bebida para prevenir qualquer acesso de impaludismo. (Como bom diurético, é também útil nas gonorréias.”

Parte usada: Folhas, em infusão.

Dose: 20 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xicaras por dia.

 

Referências:

BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 756.

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