MARUPÁ (Simaruba officinalis, Simaruba medicinalis, Simaruba amara, Simaruba guianensis, Quassia simaruba)

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Pétrick Gouvêa
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Foto: Ajtjohnsingh

Família: Simarubáceas.

Nomes populares: Marubá, marupá-mirim, papariúba (Maranhão), marupaúba.

Características: Árvore de 20 a 25 metros de altura. Casca muito espessa, fibrosa e porosa. Madeira branca, ligeiramente manchada de amarelo-claro, leve. Folhas alternas, pecioladas, compostas, paripenadas. Folíolos alternos, quase sésseis, espessos, coriáceos, glabros na face superior, pubescentes na face inferior, obovais, obtusos ou algo lanceolados na extremidade livre. Flores esbranquiçadas, pequenas, monóicas, curtamente pediceladas, dispostas em grandes panículas ramificadas. O fruto consiste em 5 cápsulas uniloculares, da forma e do volume de uma azeitona, contendo cada uma um caroço oval.

Habitat: Na mata da terra firme.

Aplicação: É uma planta indicada nas diarréias, disenterias, cólicas acompanhadas de evacuações líquidas e abundantes, com catarro ou sangue.

É igualmente empregada na leucorréia.

Nas febres intermitentes, dá bons resultados.

Combate as afecções verminosas.

O pó da casca é bom cicatrizante.

Parte usada: Casca, principalmente a da raiz.

Dose: 20 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xicaras por dia.

 

Referências:

BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 720.

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