Família: Iridáceas.
Nomes populares: Baririçó, capim-rei.
Características: Rizoma cilíndrico, vertical, da espessura do polegar, e de até 5 cm de comprimento, recoberto de raízes fibrosas, roliças e longas. Conhecido pelo nome de cabeça-de-maririçó. Folhas ensiformes, de mais ou menos 45 cm de comprimento. As folhas partem, do alto do rizoma, em forma de ramalhete. Flores amarelas, nas axilas das brácteas. Fruto capsular.
Habitat: Cultivado nos arredores do Rio de Janeiro.
Aplicação: O maririçó se presta para diversas aplicações na medicina doméstica. Dá bons resultados contra as cólicas do figado e é aproveitável na inapetência.
Goza fama como laxativo. Toma-se, pela manhã, o infuso em dose normal, ou, como recomenda o Dr. Melo Morais, ingerem-se, em jejum, 4 a 8 g de suco da raiz.
Como depurativo do sangue, o maririçó é considerado excelente.
Emprega-se nas diversas dermatoses, internamente como chá e externamente em loções.
Usa-se também, em clisteres, para adultos e crianças, nas hemorróidas.
Partes usadas: Rizoma e raízes.
Dose: 20 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xícaras por dia.
Referências:
BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 718.