Família: Euforbiáceas.
Nomes populares: Rícino, carrapateiro, palma-cristo.
Características: A mamona, quando nova, é uma planta herbácea que se lignifica com a idade, assumindo o aspecto de uma árvore pequena e muito esgalhada. O caule é herbáceo e oco enquanto novo, mas se lignifica com o tempo tornando-se sólido. As folhas são gran- des, alternas, longipecioladas, digitato-lobadas, denteadas. As flores são monóicas, formando grandes cachos erectos. O fruto é uma cápsula espinhosa, trilocular, contendo cada loja uma semente que lembra o aspecto de um carrapato.
Aplicação: Das sementes, limpas das cascas, se obtém um óleo de efeito purgativo.
O mesmo azeite também se presta para combater os vermes intestinais.
As sementes são tóxicas. “Vinte delas, ingeridas por um adulto, geralmente lhe aduzem a morte. Seis a sete já liquidam com uma criança.” — F. C. Hoehne, Plantas e Substâncias Vegetais Tóxicas e Medicinais, pág. 180.
Parte usada: O azeite extraído das sementes.
Dose: Adulto — duas colheres das de sopa.
Referências:
BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 706.