Família: Lauráceas.
Nomes populares: Louro comum, loureiro-de-presunto, loureiro-de-apolo, loureiro-dos-poetas.
Características: Árvore de tronco liso. Folhas semelhantes às da laranjeira, ou seja, pecioladas, ovóides, lanceoladas, agudas, glabras.
Usam-se as folhas, nas comidas, como condimento.
Aplicação: Nos casos de anúria, aplica-se sobre a bexiga uma cataplasma quente, preparada com 30 gramas de frutos do loureiro, 15 gramas de bagas de zimbro, 3 cabeças de alho, tudo bem machucado, juntando-se ainda um punhado de farelo.
Para combater a amenorréia, empregam-se 3 gotas de suco das folhas diluído em uma xícara de água.
Como remédio contra a dispepsia, prepara-se um chá com as folhas (20:1000). Tomam-se três xícaras por dia.
Na nevralgia, fazem-se fricções, com o azeite extraído das folhas, sobre as partes doloridas.
Para o reumatismo vale a mesma indicação que para a “nevralgia”.
Úlceras se curam amassando os frutos do loureiro, que se misturam com mel e se aplicam topicamente.
Partes usadas: Folhas e frutos.
Referências:
BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, pp. 692-694.