Família: Labiadas.
Nomes populares: Hortelã-pimenta, menta.
Outros idiomas: Menthe (Guiana Francesa), Peppermint (Estados Unidos), Pfeffermuenze (Alemanha), Menta (países de fala castelhana).
Características: Planta herbácea, ligeiramente aveludada. Haste erecta, quadrangular, avermelhada, ramosa. Ramos erectos e opostos. Folhas opostas, curtamente pecioladas, oval-alongadas, lanceoladas ou acuminadas, serreadas, algo pubescentes. Flores violáceas, numerosas, curtamente pedunculadas, reunidas em verticilos separados.
Habitat: Cultivada em toda parte.
Aplicação: Na hortelã estão reunidas, em elevado grau, as propriedades antiespasmódicas, carminativas, estomáquicas, estimulantes, tônicas, etc.
Prescreve-se a hortelã como remédio na atonia das vias digestivas, flatulências, timpanite (especialmente a de causa nervosa), cálculos biliares, icterícia, palpitações, tremedeiras, vômitos (por nervosidade), cólicas uterinas, dismenorréia, prostatite.
É um medicamento eficaz contra os catarros das mucosas, já porque favorece a expectoração, já porque combate a formação de novas matérias a expulsar. Bom remédio contra a laringite.
Aplica-se o sumo embebido em algodão para acalmar as dores de dente.
Às crianças que têm vermes intestinais, administra-se um chá de hortelã, para libertá-las dos parasitas que as atormentam.
As mães que amamentam devem tomar este chá, para aumentar a secreção de leite.
Há também outras espécies de hortelãs (Mentha viridis, Mentha crispa, etc.), cujas propriedades medicinais são idênticas às da Mentha piperita.
Partes usadas: Folhas e sumidades floridas, por infusão.
Dose: Folhas, normal; flores, 10 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xícaras por dia.
Referências:
BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, pp. 657-659.