HORTELÃ (Mentha piperita)

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Pétrick Gouvêa
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Foto: Photo by David J. Stang

Família: Labiadas.

Nomes populares: Hortelã-pimenta, menta.

Outros idiomas: Menthe (Guiana Francesa), Peppermint (Estados Unidos), Pfeffermuenze (Alemanha), Menta (países de fala castelhana).

Características: Planta herbácea, ligeiramente aveludada. Haste erecta, quadrangular, avermelhada, ramosa. Ramos erectos e opostos. Folhas opostas, curtamente pecioladas, oval-alongadas, lanceoladas ou acuminadas, serreadas, algo pubescentes. Flores violáceas, numerosas, curtamente pedunculadas, reunidas em verticilos separados.

Habitat: Cultivada em toda parte.

Aplicação: Na hortelã estão reunidas, em elevado grau, as propriedades antiespasmódicas, carminativas, estomáquicas, estimulantes, tônicas, etc.

Prescreve-se a hortelã como remédio na atonia das vias digestivas, flatulências, timpanite (especialmente a de causa nervosa), cálculos biliares, icterícia, palpitações, tremedeiras, vômitos (por nervosidade), cólicas uterinas, dismenorréia, prostatite.

É um medicamento eficaz contra os catarros das mucosas, já porque favorece a expectoração, já porque combate a formação de novas matérias a expulsar. Bom remédio contra a laringite.

Aplica-se o sumo embebido em algodão para acalmar as dores de dente.

Às crianças que têm vermes intestinais, administra-se um chá de hortelã, para libertá-las dos parasitas que as atormentam.

As mães que amamentam devem tomar este chá, para aumentar a secreção de leite.

Há também outras espécies de hortelãs (Mentha viridis, Mentha crispa, etc.), cujas propriedades medicinais são idênticas às da Mentha piperita.

Partes usadas: Folhas e sumidades floridas, por infusão.

Dose: Folhas, normal; flores, 10 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xícaras por dia.

 

Referências:

BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, pp. 657-659.

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