ERVA-TOSTÃO (Boerhavia hirsuta)

Planta muito comum em calçadas ou jardins. Suas sementes são pegajosas e muitas vezes é chamado de carrapicho pelos leigos.

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Pétrick Gouvêa
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Foto: Forest & Kim Starr

Família: Nictagináceas.

Nomes populares: Agarra-pinto, amarra-pinto, pega-pinto, tangaraca, bredo-de-porco.

Características: É uma erva cujos ramos crescem até cerca de 70 cm de altura. Folhas quase redondas, opostas, brancas, dispostas em panículas. Frutos parecidos com os da erva-doce, porém, bem maiores, verdes, pegajosos (agarram-se na roupa e na pele dos animais). Raiz roxa por fora e branca por dentro.

Aplicação: Recomenda-se para: Anúria, cistite, congestão do fígado, hemoptises da tuberculose, hidropisia, icterícia, nefrite, albuminúria.

“Os que sofrem de icterícia, não podem ignorar que a erva-tostão — Boerhavia hirsuta e outras afins — é o seu melhor remédio.” — F. C. Hoehne, Plantas e Substâncias Vegetais Tóxicas e Medicinais, pág. 112.

O Dr. J). Monteiro da Silva diz que a erva-tostão, diurética e anti-ictérica, “combate as congestões do fígado, os derramamentos biliosos e a icterícia.”

Dá bons resultados também na hepatite, na uretrite, na blenorragia, na leucorréia, na dispepsia.

Põe-se a planta, em água fria, ao fogo. Deixa-se ferver durante 10 a 15 minutos. Deixa-se bem tapado durante mais 15 a 20 minutos. Tomam-se 4 a 5 xícaras por dia.

Partes usadas: Folhas, raiz e sementes.

Dose: 20 gramas para 1 litros de água; 4 a 5 xícaras por dia.

 

Referências:

BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 617.

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