CAQUI (Diospyros kakp)

Editado por

Picture of Pétrick Gouvêa
Pétrick Gouvêa
Designer
Foto: Stefan Oemisch

Família: Ebenaceae

Nomes populares: Caqui, Caqui-Japonês, Caquizeiro

Características: Sua altura pode chegar a 12 metros, suas flores são amarelo claras ou rosa claro, frutos grandes e suculentos, podendo variar sua coloração de amarelo até um laranja bem forte e vivo.

Habitat: É originário da China, da Coréia e do Japão. O ambiente ideal são áreas temperaddas e subtropicais, com bastante sol e terreno bem drenado, mas não seco demais

Aplicação: O caqui é muito recomendado contra as afecções do fígado (come-se com moderação), os transtornos intestinais, os catarros da bexiga, as efermidades das vias respiratórias.

O caqui convém aos tuberculosos, ddesnutridos, anêmicos, descalcificados.

Ao passo que o caqui imaturo é adstringente, o maduro é laxativo.

No seu trabalho intitulado “A dieta de caqui, novo regime antidispéptico”, o Dr. J. M. Laffón informa:

“Baseados em observações empíricas e em alguns fatos da observação, iniciamos algumas experiências que consistiram em tratar as dispepsias agudas monosintomáticas, infantis, com polpa de caqui como único alimento e único medicamento…

“Em todos os casos, a rápida remitência de toda a sintomatologia em poucas horas, nos fez passar para um regime de transição, 24 horas depois de iniciada a dieta de caqui no começo das experiênCias, e passamos para a alimentação normal, diretamente, mais adiante, quando adquirimos confiança no nosso regime.

“Observamos nos nossos pequeninos doentes um notável aumento de apetite depois de submetidos a um regime de caqui…”

Diz o Dr. Leo Manfred que “os que sofrem do estômago, sendo afligidos por acidez, dores, câimbras, etc., saram comendo dois ou três caquis por dia”.

O Dr. Teófilo Luna Ochoa diz que o caqui, por ser essencialmente alcalinizante, se recomenda aos que sofrem de acidose.

Partes usadas: Frutos.

Contraindicações: Não devem ser consumidos verdes e não podem ser consumido por cães e gatos.

 

Referências:

BALBACH, Alfons. As frutas na medicina doméstica, São Paulo: Edições Vida Plena, 15ª edição, pp. 144-146.

Compartilhamento: