Família: Tropeoláceas.
Nomes populares: Capuchinha-de-flores-grandes, capucina, chagas, cinco-chagas, mastruço-do-peru, flor-de-sangue, agrião-do-méxico, agrião-grande-do-peru, agrião-maior-da-índia. No Rio de Janeiro chamam-na impropriamente, cocleárea-dos-jardins.
Outro idioma: Crésson du Pérou, Grande capucine (França).
Características: Cipó ornamental. Atinge 4 a 5 metros. Folhas alternas, longamente pecioladas. Flores solitárias, grandes, zigomorfas, hermafroditas, vermelho-alaranjadas. Muito empregado como condimento. Parecido com o agrião d’água.
Aplicação: Na medicina caseira esta capuchinha é de grande valor no tratamento do escorbuto e da escrofulose.
Os frutos secos e reduzidos a pó dão um bom purgante. Toma-se meio grama em meio copo com água.
As folhas podem ser usadas na alimentação, misturadas nas saladas ou nos ensopados.
As folhas, em saladas, além de serem um bom remédio contra o escorbuto e a escrofulose, também o são contra as eczemas, a psoríase, e outras manifestações cutâneas.
Partes usadas; Folhas e sementes,
Dose: Suco, uma colher das de sopa de duas em duas horas Chá, 40 a 50 gramas em 1 litro de água; 4 a 5 xícaras por dia.
Referências:
BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 534.