Família: Borragináceas.
Nomes populares: Foligem.
Características: Planta de haste erecta, de até 60 cm de elevação, ramificada, recoberta de uma pelugem vasta. Folhas grandes, alternas, rugosas, elípticas, crenadas, inteiras, eriçadas de pelos; as inferiores são maiores e quase sésseis; as superiores são menores e amplexicaules. Flores ordinariamente azuis, raramente róseas ou brancas, dispostas em cimeiras.
Aplicação: Emprega-se contra as inflamações dos rins e da bexiga, mas o seu uso principal é contra o reumatismo e a debilidade do coração.
Usa-se também como remédio contra os resfriados. Devido ao seu efeito sudorífico, é também empregada, esta planta, no sarampo e mesmo na escarlatina. Toma-se quente.
As folhas frescas, machucadas, aplicadas sobre abscessos, inflamações, tumores, favorecem o processo de cura; aplicadas sobre queimaduras, acalmam a dor.
As cataplasmas de folhas de borragem fervidas dão excelente resultado nos ataques de gota, acalmando ou fazendo desaparecer a dor em pouco tempo.
Na debilidade geral, é um bom remédio, a borragem machucada, que se come misturada com mel.
As folhas tenras, frescas, misturadas com outras ervas, em saladas, ou preparadas em ensopados, são um bom remédio para o fígado.
As sementes secas, moídas, misturadas na comida, ou tomadas com algum líquido, aumentam a secreção do leite das mães lactantes.
Partes usadas: Folhas e sementes.
Dose: 20 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xícaras por dia.
Referências:
BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 502.