BARDANA (Lappa officinalis, Lappa major, Lappa tomentosa, Arctium bardana, Arctium Lappa)

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Pétrick Gouvêa
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BARDANA
Foto: Dalgial

Família: Compostas.

Nomes populares: Pega-massa.

Características: Planta silvestre. Raiz fusiforme, da grossura de um dedo, fosca por fora e branca por dentro. Caule fusiforme. Mede um metro a um e meio de comprimento. Folhas cordiformes. Flores roxas ou azuis.

Habitat: Nos monturos, caminhos, fundos dos montes, sítios úmidos e sombrios.

Aplicação: É depurativa, diaforética e diurética.

Usa-se para: abscessos, afecções da pele, bronquite, catarros do estômago e dos intestinos, cálculos nefríticos, cálculos biliares, cálculos na bexiga, cólicas nefríticas, cólicas hepáticas, comichão, debilidade do estômago, dispepsia, enfermidades cardíacas, enfermidades do figado, escrófulas, eczemas, feridas, furúnculos, gastrite, gota, hidropisia, herpes, prisão de ventre, queda de cabelo, reumatismo, sarna, tumores, tinha.

Aplica-se também, topicamente, em forma de compressas, sobre partes doloridas, por contusão, reumatismo, etc.

A raiz da bardana, usada como chá, em dose mais forte que a regular, age como antídoto em caso de envenenamento pelo mercúrio.

Partes usadas: Folhas, flores e raízes.

Dose: 20 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xícaras por dia.

 

Referências:

BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 491.

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