
Família: Aquifoliáceas.
Nomes populares: Azevim. Em Portugal é conhecido como Azevinho-espinhoso, Espinha-sempre-verde, Zebro, Pica-folha, Pica-rato, Visqueiro, Aquifólio, Teio, Vidreiro. Na Argentina chama-se Acedo e Congorosa.
Características: Arbusto muito ramificado. Folhas alternas, onduladas, coriáceas, espinhosas. Flores esbranquiçadas. Fruto: Baga vermelha.
Aplicação: “Se esta planta”, diz o Dr. Leo Manfred, “fosse conhecida como outras o são, já teria feito desaparecer muitos remédios e específicos venenosos para as enfermidades do estômago e do intestino. Tem a virtude de acalmar as mais fortes dores de estômago e intestino, melhor que a morfina, a beladona, a cocaína, etc., que são poderosos venenos usados nos casos mais difíceis e complicados, como nas úlceras, dores rápidas e fortes nos intestinos, cólicas, câimbras, etc.”
Na dispepsia dá bons resultados.
“O cozimento das folhas frescas (30:1000) é sudorífico e febrífugo. O pó das bagas (2 a 5 gramas) serve como purgativo. ” — Dr. R. O. Feijão.
O azevinho é também recomendado nas febres intermitentes, na gripe, nas enfermidades infecciosas (sarampo, escarlatina, etc.), no reumatismo.
Em todos esses casos usam-se as folhas em chás quentes, em decocção ou infusão. Empregam-se 20 gramas para 1 litro d’água. Tomam-se 4 a 5 xícaras por dia.
A casca do azevinho age como resolutiva e emoliente nos tumores do bócio.
Referências:
BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 486.