
Família: Malváceas.
Nomes populares: Malvaísco, malvarisco.
Características: Erva vivaz, de 50 cm a 1 metro e meio de elevação, ligeiramente tomentosa, macia ao tato. Haste erecta, cilíndrica, de ramos alternos, verde ou verde avermelhada. Folhas numerosas, alternas, pecioladas, mais ou menos cordiformes, irregularmente lobadas, serreadas, aveludadas. Flores esbranquiçadas, purpúreas ou ligeiramente rosadas, quase sésseis.
Aplicação: As flores empregam-se nas enfermidades das vias respiratórias. São boas para curar a tosse, especialmente nas crianças e pessoas idosas. Usa-se também contra a laringite.
As folhas e raízes são utilizadas como emolientes nas irritações da membrana mucosa. Em chás, usam-se nas úlceras grastroduodenais.
Em forma de loção e fomentação, a altéia é um bom remédio para acalmar dores, erupções cutâneas, etc.
Em clisteres, dá bom resultado nas inflamações intestinais e na prisão de ventre.
A raiz se dá a mastigar às crianças, para favorecer a dentição.
Partes usadas: Folhas, flores e raízes.
Dose: 20 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xícaras por dia.
Referências:
BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 449.