Para que as plantas medicinais (chás) nada percam do seu valor curativo, devem ser colhidas quando não estão molhadas de orvalho. Devem ser secas à sombra, porque depois de arrancadas, uma parte das substâncias curativas se evaporam quando expostas ao sol.
As raízes devem ser bem lavadas e picadas em pedacinhos, antes de serem postas a secar.
Quando já secas as ervas, à sombra, como dissemos, examinam-se e separam-se as partes estragadas. Conserva-se somente o que é bom. As folhas, flores, talos e raízes picados guardam-se então em caixas, em lugar seco.
De vez em quando é bom tornar a examiná-las, a ver se estão apanhando umidade, caso em que é necessário secá-las de novo. As que cheiram a mofo já não servem para fins curativos.
Deve-se rotular as caixas dos chás cuidadosamente, indicando em cada caso a espécie de chá contida, para evitar confusão.
Deste modo cada qual pode ter, em casa, sua própria farmácia herbácea.
As ervas curativas podem ser aplicadas de diversas maneiras, e é muito importante que toda pessoa que pretenda adotar este sistema de cura conheça bem seus vários modos de aplicação.
Referências:
BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição.