SAPONÁRIA (Saponaria officinalis, Bootia vulgaris, Lychnis officinalis)

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Pétrick Gouvêa
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Foto: Krzysztof Ziarnek, Kenraiz
Foto: Jan Kops

Família: Cariofiláceas.

Nomes populares: Saponária-das-boticas.

Características: Planta herbácea, de uns 600 cm de elevação. Rizoma rasteiro, muito ramificado, da espessura de um dedo. Haste erecta, cilíndrica, nodosa, pouco ou nada ramificada. Folhas opostas, sésseis; as inferiores curtamente pecioladas; ovais, ou alongado-lanceoladas, inteiras, verde-amareladas, com 3 nervuras longitudinais. Flores grandes, aromáticas, róseo-pálidas. O fruto é uma cápsula deiscente, unilocular, alongado. Sementes reniformes.

Aplicação: Indicada nos seguintes casos: atonia digestiva, clorose, gota, icterícia, reumatismo crônico, sífilis.

É, além disso, depurativa, diurética, sudorífica.

Externamente, usa-se, em banhos, nas dermatoses. Nos tumores ganglionares usam-se as folhas cozidas, como resolutivas, em cataplasmas. O decocto se emprega em gargarejos nos casos de anginas, faringite, etc.

Partes usadas: Folhas e raízes.

Dose: Uso interno — folhas, 20 gramas para 1 litro de água; raízes, 30 gramas para 1 litro de água. Uso externo — folhas e raízes, 50 a 60 gramas.

 

Referências:

BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, pp. 789-791.

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