SALSAPARRILHA (Smilax medica, Smilax officinalis, Smilax syphilitica, Smilax peruviana, Monoecia hexandria)

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Pétrick Gouvêa
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Foto: Brandt, Wilhelm; Gürke, M.; Köhler, F. E.; Pabst, G.; Schellenberg, G.; Vogtherr, Max.
Foto: Hamilton, Edward

Família: Liliáceas.

Nomes populares: Sarsaparrilha, sarza, zarza, salsaparrilha-das-boticas, salsa-americana.

Características: Planta sarmentosa. Rizoma lenhoso, pouco volumoso, com muitos nós e entrenós, e cheio de raízes flexíveis. Haste glabra, ligeiramente angulosa e estriada, apresentando, nas articulações, espinhos recurvados, de base larga. Folhas pecioladas, alternas, acuminadas, lisas, cordiformes na base, algumas oval-alongadas, outras têm os contornos cordiformes tão salientes que parecem trilobadas. Os pecíolos são dotados de duas gavinhas filiformes, espiraladas. Inflorescência em umbelas simples, axilares, de 8 a 12 flores, Frutos em forma de bagas, contendo, cada uma, uma a três sementes.

No Brasil há muitas espécies de salsaparrilhas conhecidas pelo nome de japecanga. São a Smilax japecanga, a Smilax syringoides, e a Smilax brasiliensis. Todas têm quase as mesmas aplicações na medicina popular. As melhores são as de sabor mais forte e nauseante. Na Europa (Espanha, Portugal) é muito conhecida a Smilax aspera.

Aplicação: É uma planta depurativa, diurética, sudorífica.

Aplica-se nas enfermidades venéreas, exantemas, dermatoses, gota, reumatismo, sífilis, boubas.

Ver dissertação sobre japecanga.

Parte usada: Raiz, em decocção.

Dose: 20 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xicaras por dia.

 

Referências:

BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, pp. 783-785.

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