PINHÃO-DO-PARAGUAI (Jatropha curcas)

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Pétrick Gouvêa
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Foto: Ajtjohnsingh

Família: Euforbiáceas.

Nomes populares: Pinhão-de-purga, pinhão-da-índia, pinhão-bravo, pinhão-das-barbadas, mandubi-guaçu, pião, medicineira, figo-do-inferno, purgueira.

Características: Arbusto de 2 a 3 metros de altura. Tronco liso, lustroso, verde-claro, com escamas. Folhas longipecioladas, recortadas, em forma de palmas. Inflorescência em cachos. Fruto em cápsula trilocular, havendo, em cada lóculo, uma semente oval, branca por dentro, cinzenta por fora e riscada de preto, com uma crista na ponta. A semente é uma amêndoa assaz oleaginosa, dando até 40% de óleo. O óleo, porém, não é comestível. Usa-se na fabricação de sabões. Costuma-se plantar o pinhão-do-paraguai junto às cercas.

Aplicação: O látex incolor é hemostático: emprega-se para fechar e curar golpes e feridas.

A amêndoa, levemente torrada e moída, tomada com água ou com um chá medicinal, adoçado com mel, é fortemente purgativa.

Efeito mais forte ainda tem o óleo extraído da amêndoa; usa-se com o mesmo chá, como drástico e como remédio contra a hidropisia. Não se deve, porém, tomar em grande quantidade, porque, em dose algo elevada, é venenoso.

As folhas também são purgativas.

Partes usadas: Seiva leitosa, amêndoa, óleo, folhas.

Dose: 8 a 10 gotas de azeite da amêndoa.

Referências:

BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 758.

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