Família: Compostas.
Nomes populares: Carrapicho-da-praia, salsa-da-praia.
Características: Planta herbácea, rasteira. Haste empubescida. Folhas opostas, formando ramalhetes em diversos pontos da haste, que emitem raízes adventícias. As folhas são, outrossim, simples, glabras, trapeziformes, e marcadas de grossos dentes no ápice. Inflorescência em pequenas calátides axilares de até 20 flores cada. Flores de cálice tubuloso, monófilo, e com corola de tubo monopétalo, de cor branco-amarelada. Fruto menospermo, alongado.
Aplicação: Planta útil nas flatulências acompanhadas de cólicas do estômago e intestino, nas afecções do peito, na tosse, no reumatismo articular e muscular, nas palpitações, nas vertigens, nas erisipelas, na icterícia, na anúria.
Dá bom resultado contra o impaludismo. Atalha as febres palustres e qualquer outro tipo de febre.
“Também na gripe como na tosse e nas febres palustres”, afirma o Dr. J. Monteiro da Silva, “o chá de picão-da-praia é indicado com real proveito; sobretudo no paludismo é de efeito seguro. No norte do Estado do Rio é a planta mais aconselhada e a de melhor efeito nas febres de qualquer natureza. Na zona paludosa deve ser usada a sua infusão como bebida para prevenir qualquer acesso de impaludismo. (Como bom diurético, é também útil nas gonorréias.”
Parte usada: Folhas, em infusão.
Dose: 20 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xicaras por dia.
Referências:
BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 756.