DENTE-DE-LEÃO (Taraxacum officinale, Taraxacum dens leonis, Leontodon taraxacum)

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Pétrick Gouvêa
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Foto : Elekes Andor

Família: Compostas.

Nomes populares: Taraxaco.

Características: Erva vivaz. Raiz pivotada. Folhas radicais, disposta em roseta, lanceoladas; algumas são inteiras, outras são onduladas, outras (a maioria) apresentam recortes mais ou menos profundos e irregulares, formando lobos desiguais, triangulares, terminados por uma ponta aguda. O limbo das folhas é sustentado por um pecíolo curto, abarcante, frequentemente avermelhado. Do ápice do caule subterrâneo partem hastes florais erectas, curvas, mais compridas que as folhas, fistulosas, terminadas por uma inflorescência amarela. Cada capítulo floral compõe-se unicamente de flores liguladas, de maneira que parecem dobradas, como acontece com os cravos. Os frutos são aquênios. Terminam em apêndices compridos e coroados de topetes de cerdas finíssimas, estendidas por todos os lados, dando ao conjunto um aspecto de paraquedas. Os frutos se deslocam com o mais leve toque da brisa ou do assopro, voando para longe. As folhas, hastes e flores, sofrendo a mínima lesão, emitem um látex que deixa manchas na roupa.

Aplicação: As folhas novas dão uma salada muito saudável, de efeito depurativo do sangue.

Tanto a salada como o suco das folhas são, outrossim, um bom remédio contra as enfermidades do fígado, especialmente contra a congestão hepática e a icterícia.

Nas hidropsias, usa-se o taraxaco como diurético. É útil também contra a acidose.

Partes usadas: Folhas e raiz.

Dose: duas a três colheradas de suco por dia.

 

Referências:

BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 596.

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