CIPÓ-IMBÉ (Philodendron bipinnatifidum, Philodendron imbe)

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Pétrick Gouvêa
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Foto : Krzysztof Ziarnek, Kenraiz

Família: Aráceas.

Nomes populares: Bananeira-imbé, ambé, uambé, uambé-curua, tracuá, curuba, bananeira-do-brejo, costela-de-adão.

Características: Cipó epífito, dotado de raízes adventícias, pelas quais se prende aos seus sustentáculos (árvores ou rochas).

O caule termina numa frondosa copa folhear, que leva este vegetal a ser classificado entre as mais belas plantas ornamentais. Suas enormes folhas longipecioladas penatífidas, ovais no ápice e sagitiformes na base, cujo limbo mede até 80 cm de comprimento, formam um grande tufo arredondado, que esconde completamente o tronco enquanto este é ainda baixo.

As raízes adventícias, compridas, delgadas e resistentes, são usadas para fabricação de cordas.

Aplicação: O decocto das folhas frescas e cascas do caule é recomendado, em banhos, nos seguintes casos: erisipela, inflamações reumáticas, orquite.

O mesmo cozimento, em dose mais fraca (10:1000), usa-se na hidropisia, tomando-se várias xícaras ao dia.

As folhas frescas, amassadas, aplicam-se sobre úlceras.

A raiz, em pó, é um purgativo drástico. Usa-se com cuidado.

Partes usadas: Folhas, casca, raiz.

 

Referências:

BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 573.

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