CAJÁ (Spondias lutea)

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Pétrick Gouvêa
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Foto: Filo gèn'

Família: Anacardiáceas.

Nomes populares: Cajazeiro, taperebá, tapiribá, cajá-mirim.

Outros idiomas: Prunier mombin (Guiana Francesa), Hog plum (Inglaterra).

Características: Árvore muito grande, frondosa. Ramos folhudos, cobertos de lentilhas. Folhas compostas, imparipenadas. Folíolos oblongos ou elípticos. Flores em grandes panículas terminais. Fruto ovóide, amarelo, aromático, de sabor ácido e agradável, do tamanho de uma ameixa.

Habitat: Na várzea e na terra firme, argilosa.

Aplicação: A casca e os grelos, em decocção, são preconizados contra a inchação erisipelatosa dos pés (uso externo).

Em uso interno, o decocto da casca é emético, adstringente, tônico, estimulante, e útil contra as cólicas abdominais e a blenorragia.

O decocto das flores, externamente, é empregado nas laringites (em gargarejos) e nas oftalmias (em loções).

Internamente, as flores, em decocção, são indicadas contra a debilidade geral e as palpitações. Agem como tônico do coração.

O fruto é muito usado nas anginas atônicas e nas úlceras da vagina e do colo do útero.

 

Referências:

BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 518.

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