Família: Portulacáceas.
Nomes populares: Beldroega-verdadeira, beldroega-pequena, portulaca, caaponga, ora-pro-nobis.
Características: Erva carnuda, de 10 a 30 cm de comprimento, rasteira, ramosa. Folhas sésseis, obovais, carnudas, agrupadas na extremidade dos ramos. Flores miúdas, terminais, solitárias ou aglomeradas, hermafroditas.
A beldroega é bem parecida com a flor chamada onze-horas, com a principal diferença de que a flor da beldroega é miudinha, insignificante, ao passo que a da onze-horas é relativamente grande, de várias cores, e algo semelhante ao cravo, porém menor.
Habitat: Em terrenos cultivados.
Aplicação: É boa planta para saladas e ensopados.
A beldroega é um remédio eficaz nas afecções do fígado, bexiga e rins.
Dá bom resultado contra o escorbuto.
O cozimento desse vegetal é diurético e aumenta a secreção do leite.
O suco cura inflamações dos olhos.
As sementes são diuréticas e emenagogas, e combatem os vermes intestinais.
Os talos e folhas machucados, aplicados sobre queimaduras, aliviam a dor. Aplicados sobre feridas, facilitam a cicatrização.
Partes usadas: Folhas com talos e sementes.
Dose: Suco, uma colher das de sopa de hora em hora. Chá, 50 a 100 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xícaras por dia.
Referências:
BALBACH, Alfons. A flora nacional na medicina doméstica, vol.2. São Paulo: Edições Vida Plena, 11ª edição, p. 496.